Montadoras e companhias aéreas já foram contempladas com redução de tributos em SP
SÃO PAULO – A peregrinação da indústria farmacêutica pelo Palácio dos Bandeirantes para pedir ao governador paulista João Doria incentivos tributários está próxima de um final feliz para os fabricantes de remédios.
Após longas reuniões com o empresário Carlos Sanchez, da gigante EMS, e entidades do setor, como Sindusfarma e PróGenéricos, o governo está disposto a equiparar a tributação de São Paulo com a de outros estados que cobram menos. O anúncio deve ocorrer nas próximas semanas.
O pedido das farmacêuticas é acabar com a substituição tributária no estado, em que a indústria antecipa o ICMS do restante da cadeia. E se a mudança elevar a arrecadação, elas seriam premiadas com alíquota menor.
Durante as negociações, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), chegou a visitar EMS, que estuda ampliar sua produção, mas tem fábrica em SP e no DF.
Os setores aéreo e automotivo já foram contemplados pela gestão Doria.
Depois de mover esforços no Legislativo em defesa da reforma da Previdência, o ativismo de empresários reunidos no movimento chamado Brasil 200 parte agora para o Judiciário. O grupo é liderado por Flávio Rocha (Riachuelo) e tem nomes como Luciano Hang (Havan) e João Appolinário (Polishop).
Uma coordenadora do movimento em Santa Catarina protocolou na quarta (10) no Senado um pedido de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.
Uma pessoa que queira instalar painéis solares em sua casa em São Paulo levará quase o dobro do tempo para recuperar o investimento do que alguém do Grande Rio de Janeiro, segundo a comercializadora Comerc.
O tempo médio de retorno na capital paulista é de 5,3 anos, contra 2,7 anos no entorno da capital fluminense. O cenário, porém, tem melhorado: em 2018, o retorno mais demorado era de 7 anos.
Turistas estrangeiros pagaram até 14% a mais em diárias em São Paulo em 2018 na comparação com 2017, segundo a plataforma de reservas Hoteis.com, que analisou variações no valor de hospedagens pelo mundo.
Brasília teve a maior alta, de 18%. A média da hospedagem para estrangeiros em São Paulo ficou em R$ 426, enquanto a dos brasileiros ficou em R$ 285.
Além da dor de cabeça da Avianca com arrendadores de aeronaves e concessionárias de aeroportos, a empresa enfrenta uma onda de reclamações de passageiros. Nos primeiros nove dias de abril, o volume de queixas no site Reclame Aqui representou 55% do total em março.
A feira Feicon Batimat, em sua terceira edição no São Paulo Expo, diz que bateu o recorde de inscritos, com 50 mil credenciados.
“Na política tem que dialogar, faz parte da democracia. Não precisa ser a velha política do toma lá da cá, mas acho que tem que conversar e trocar interesses —claro que não escusos”
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